“A Arte é a contemplação; é o prazer do espírito que penetra a natureza
e descobre que a natureza também tem alma.”
Auguste Rodin
Representação de um objeto natural (fruta ou legume) com a presença do objeto tridimensional
e auxílio de fotografia
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Processo
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Trabalhos Finais
Representação de um objeto natural (fruta ou legume) com a presença do objeto tridimensional
e auxílio de fotografia
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Processo
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Trabalhos Finais
Representação de um objeto natural, através de uma linha contínua bidimensional
para uma forma tridimensional em arame
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Estudos do objeto tridimensional (exterior e interior). Capacidade de esquematização.
Tomada de consciência do espaço, do bidimensional para o tridimensional
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Processo
Construção do objeto em 3D com arame. Simular a terceira dimensão no plano - consciência da volumetria
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Trabalhos Finais
"Dominar e usar habitualmente as diferentes linguagens visuais e processos de construção e de criação de imagens
e artefactos requer uma formação adequada e uma experiência sistemática que a escola deve proporcionar.”
Marín Viadel (2003)
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Escalas Expandidas: Exploração Bidimensional
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Projeções:
Exploração de escalas dos objetos ao nível da representação
e da composição para um suporte bidimensional de grandes dimensões
“Da silhueta à sombra, verifica-se um descentramento.
A sombra é sempre uma viagem para além do objeto e da pessoa.”
João Fernandes in Lourdes Castro, Sombra à Volta de um Centro (2003)
Partindo de um objeto natural (fruta ou legume), os exercícios tiveram como objetivo desenvolver as capacidades de observação do real, representar e comunicar com diversos materiais e técnicas.
Ver – Criar – Comunicar: do real observado à linha criativa é o resultado de uma sequência dinâmica de aprendizagens em que o processo permite conceber em paralelo os conceitos de sincronia e diacronia abordados na disciplina de Desenho A. Permitiu a exploração de diferentes materiais e suportes, facilitando o surgimento de novas ideias de desenhar e, consequentemente, comunicar. As obras apresentadas nesta exposição foram uma viagem que teve como ponto de partida captar a morfologia da forma natural. A objetividade exigida desperta no aluno a necessidade de domínio de todos os conteúdos que promovem a construção da forma e do volume dando especial atenção à luz e à sombra, resultando em compreensão sobre o entendimento visual e a comunicação gráfica. O conhecimento adquirido no exercício de claro-escuro, a grafite, permitiu partir para o estudo de cor, as misturas cromáticas, a manipulação da luminosidade e da saturação na representação do objeto através de opacidades e transparências. Posteriormente, o aluno é convocado a representar uma forma a partir de uma linha contínua bidimensional com o objetivo de se chegar a um objeto tridimensional. Desenhar no espaço exigiu combater estereótipos e preconceitos da definição de Desenhar – habitualmente associado a duas dimensões. Porém, o movimento e dinamismo da linha apresentam meios de sintaxe, de comunicação visual e de expressão gráfica e sensibiliza para a construção da tridimensionalidade.Na última fase, a projeção da linha tridimensional leva a uma experimentação entre escalas, composição e relação figura-fundo. Na construção dos painéis a análise desperta a consciência da manipulação que revela uma reinterpretação do objeto e a exploração da uma nova relação entre o corpo e o suporte. Sendo um trabalho contínuo, o exercício envolve a percepção visual, a expressão gráfica e a comunicação. O desenho é uma forma de reação ao mundo. Desenhar é uma resposta atenta e criativa que parte do rigor da observação e da percepção sobre o que nos é externo. O seu estudo envolve uma atitude construtiva e exigente que procura promover atos de Ver, Criar e Comunicar.
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